sexta-feira, 24 de abril de 2009

16 DEZ 2007 na FÁBULA URBIS

Na FÁBULA URBIS Dezembro 2007
DOMINGO, 16 19h00
RECITAL do CRAMOL

Cantigas de embalar da tradição popular portuguesa,
por elementos do grupo polifónico feminino
CRAMOL "VOZES DE NÓS" (2 CD)

NOVIDADES ”Vozes de Nós” - Cramol Fornecedor: Ocarina Tipo: CD-Duplo € 16.50

Depois de onze anos, Cramol regressa ao registo fonográfico e apresenta o seu novo trabalho - Vozes de Nós. Numa busca permanente de sons ancestrais e das suas sonoridades atávicas, um grupo de mulheres junta-se, em 1979, para fruir e aprofundar, em conjunto, o canto tradicional no feminino, um dos mais ricos patrimónios da música rural “a Capella”. Entrecruzando em canto o sagrado e o profano, o ciclo de vida, o ciclo da natureza e o ciclo religioso, o Cramol procura dar a conhecer a quinta-essência do canto da mulher rural no seu quotidiano.Para ouvir em doses moderadas. Estes cantares tradicionais primeiro estranham-se, depois entranham-se.
Eleven years after, the Cramol returns to its own phonografic register.In a permanent search for ancestral sounds and its atavistic soundings, a group of women joins in 1979 to enjoy and delve deeply, together, the traditional feminine singing, one of the richest patrimonies of rural choir music.Their songs intercross the sacred and the profane, the cycle of life, the cycle of nature, the religious cycle; Cramol reaches out the reality of the rural women singing in its daily bases tasks.We advise to listening it in moderated doses. At first it may be weird, but after it gets under your skin
CD1 – 1. Dá La Dou, 2.
Alvíssaras, 3. Em Maio, 4. A candeia, 5. Maçadeiras, 6. Milho Verde, 7. Ai la ri la!, 8. Pelas arrigas do linho, 9. Por cima se ceifa o pão, 10. Agora, agora, 11. Senhora dos Remédios, 12. Arvoredo, 13. Segadinhas, 14. Digo dai, digo dai. 15. As Excelências da Virgem, 16. Saias, 17. Ó cabo, leira, ó cabo, 18. Ó vida da minha vida, 19. Maçadeiras do meu linho, 20. Tascadeiras do meu linho, 21. Se fores à horta, 22. Dona Ancra, 23. Aleluia, 24. Ó Avé Maria, 25. As três ind’ligências, 26. O Vos Omnes, 27. Senhora Sant’Ana, 28. Ai, meu S. João da Ponte, 29. Ai, acordé, 30. San Gonçalo d’Amarante, 31. Ó meu Sr. d’Agonia, 32. Minha Mãe chamou-me Rosa, 33. Ó rico tréu.
CD2 – 1. A confissão da Virgem, 2. Entrai, pastores entrai, 3. Pastores do Verde Prado, 4. Vai-te embora Papão, 5. Arrorró (na ne na), 6. Arrorró, 7. Embalo (cala-te), 8. Embalo, 9. José Embala o Menino, 10. Ró Ró, 11. Canto dos Reis, 12. Santa Maria “Ora Pró Nobis”
Music Música
Um grupo de mulheres canta, muitas das vezes em círculo, polifonias tradicionalmente reservadas ao seu género. Estas mulheres, que partilham a mesma origem urbana, mas que têm profissões e idades muito diversificadas, procuram no seu interior o timbre e a disposição que nasce com cada útero. Esse timbre, por vezes estranho, por vezes estridente, toma diferentes formas não só consoante as regiões do país, mas também conforme a situação em que a canção é evocada, aquilo que conta ou de quem lhe dá voz. Trata-se de uma pesquisa íntima para cada uma destas mulheres, tomada como uma aventura - a aventura de descobrir a essência e a força da sua feminilidade. É afinal uma outra forma de embalar um filho, de se dizer que se está feliz, que se está em sofrimento, que se está apaixonada. O grande desafio é, mais do que reproduzir fielmente os cantos tradicionais de mulheres, enfrentar uma nova disponibilidade da voz e do corpo, recriando uma temporalidade que se julgou perdida nas sociedades de hoje.

Sem comentários:

Enviar um comentário

lililimmmmmm